O Estado de S. Paulo – A Rumo, empresa logística do grupo Cosan, ofereceu um adicional de R$ 1,5 bilhão pela renovação da concessão da Malha Paulista de ferrovia. O acordo feito com o Ministério dos Transportes ainda depende do aval do Tribunal de Contas da União (TCU), segundo o ministro Renan Filho.
A renovação do contrato foi feita antecipadamente em maio de 2020, depois de um processo que se arrastou por cinco anos. A ferrovia, de quase 2 mil quilômetros (km), teve o prazo de concessão estendido por 30 anos com a contrapartida de investimentos de R$ 6 bilhões e outorga paga ao governo federal de R$ 2,9 bilhões.
A empresa, no entanto, estava tendo dificuldade para cumprir os prazos de entrega das obras, o que levou a uma rediscussão do contrato. Por outro lado, o governo colocou na mesa a necessidade de repactuar os valores definidos na renovação, considerado baixo.
“Assim que o TCU autorizar o acordo, assinaremos o entendimento com a Rumo, que será um primeiro passo importante”, afirmou durante participação em evento sobre rodovias em São Paulo nesta quinta-feira, 19.
Nesta semana, a Rumo lançou uma oferta pública de debêntures no mesmo montante, de R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 750 milhões subscritos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A empresa de logística informou que os recursos seriam usados para investimentos na Malha Paulista, parte do maior corredor de exportação do agronegócio brasileiro, que liga os produtores de soja, milho e açúcar do Centro-Oeste ao Porto de Santos.
Fonte: O Estado de S. Paulo (https://www.estadao.com.br/economia/negocios/rumo-logistica-cosan-renovacao-15-bi-malha-paulista/)
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